Há cada vez mais pessoas sufocadas em dívidas em Portugal. Todos os dias, 30 pessoas são declaradas falidas pelos tribunais portugueses. Há, neste momento, mais pessoas a falir do que empresas.
Só no primeiro trimestre deste ano, foram declaradas insolventes 2.700 pessoas singulares, segundo o jornal «Público». É, nada mais, nada menos do que um aumento de 140% face aos três primeiros meses do ano passado.
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Os dados do Instituto Informador Comercial mostram que o Norte do país é o mais afetado pelas falências judiciais. Contabilizou 794 entre janeiro e março. Em segundo lugar, surge Lisboa, com 491 casos.
A crise que o país atravessa é uma das principais razões para o disparar destes processos nos tribunais. Instabilidade no emprego, consumo e poder de compra são algumas das razões apontadas.
Os pedidos de ajuda à Deco são reflexo desta realidade. Este ano, e até Março, perto de 8 mil famílias contactaram a associação para exporem a sua situação de sobreendividamento.
O mecanismo de falências judiciais de pessoas singulares foi criado em 2004.
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