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Banco de Portugal avisou BCP para não fazer negócios no Irão

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Regulador lembrou ao BCP que estava proibido de financiar entidades no Irão ao abrigo da legislação internacional

O Banco de Portugal deixou o alerta ao BCP de que uma eventual entrada no Irão para expandir os negócios daquele que é o maior banco privado português não estava conforme a lei.

Documentos do Wikileaks revelados pelo «El País» dão conta de um esquema de espionagem em que o presidente do BCP terá proposto aos EUA recolher informações sobre o Irão a troco de poder fazer negócios no país, uma notícia já desmentida pela instituição liderada por Carlos Santos Ferreira.

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Confirmando, em comunicado, que «foi previamente informado pelo Banco Comercial Português de uma visita de uma delegação daquela Instituição a Teerão», o Banco de Portugal recordou ao banco liderado por Carlos Santos Ferreira «as obrigações decorrentes de legislação internacional que impõe medidas restritivas contra o Irão, designadamente os procedimentos específicos a observar pelas instituições financeiras nas suas actividades com entidades financeiras sedeadas no Irão, bem como as proibições de financiamento ou de assistência financeira estabelecidas naquela legislação».

Mais: o BCP deveria ter informado o Procurador-Geral da República e a Unidade de Informação Financeira «de qualquer operação tentada, em curso, ou realizada, que seja susceptível de configurar a prática de crime de branqueamento ou de financiamento do terrorismo».

Depois do aviso do BdP, a resposta do BCP foi que «tinha tomado as medidas julgadas necessárias ao cumprimento dos deveres a que está sujeito, bem como das recomendações que neste âmbito foram emitidas pelas autoridades internacionais e pela autoridade de supervisão portuguesa».

E, mais tarde, informou ainda o Banco de Portugal de que, «na sequência daquela visita, não desenvolvera qualquer actividade comercial com os bancos iranianos».

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