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Sócrates: mecanismo permanente dará confiança aos mercados

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Criação de mecanismo permanente pode garantir, a partir de 2013, estabilidade financeira na Zona Euro

O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se esta quinta-feira em Bruxelas convencido que a decisão dos líderes europeus de aprovar a criação de um mecanismo permanente para garantir a estabilidade do euro dará «mais confiança» aos mercados financeiros.

«É uma cimeira importante, a Europa está confrontada com um desafio de dar confiança ao euro e de defesa do euro e tenho a certeza que as medidas que vamos aprovar darão mais confiança aos mercados», disse José Sócrates à chegada à reunião de dois dias do Conselho Europeu, cita a Lusa.

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Os líderes europeus deverão aprovar uma alteração ao Tratado de Lisboa que irá permitir a criação de um mecanismo permanente para garantir, a partir de 2013, a estabilidade financeira na Zona Euro.

«A Europa tem que perceber que depois desta crise nós devemos prosseguir, devemos pensar em fazer uma Europa mais forte, andar para a frente e não aceitar andar para trás», declarou o primeiro-ministro, acrescentando que a criação de um mecanismo permanente contribuirá para uma Europa «mais forte».

No Conselho Europeu que marca o fim da presidência belga da União Europeia (UE) os 27 deverão chegar a um acordo sobre o lançamento de uma revisão «simplificada» do Tratado de Lisboa, tentando evitar abordar temas polémicos que ainda os dividem, de forma a acalmar definitivamente os mercados financeiros muito nervosos nas últimas semanas.

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O primeiro-ministro, José Sócrates, lidera a delegação portuguesa um dia depois de o Governo ter aprovado um conjunto de 50 medidas para melhorar a competitividade e promover o emprego em Portugal.

A Comissão Europeia já saudou o programa anunciado por Lisboa e considera que essas medidas podem ajudar a «aliviar a tensão dos mercados» e fazer o «mercado laboral funcionar de uma forma mais ágil».

Os chefes de Estado e de Governo vão estar reunidos durante dois dias e deverão ainda chegar a acordo para dar ao Montenegro o estatuto de país candidato à adesão na UE.

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