Já fez LIKE no TVI Notícias?

Combate à pobreza deve ser «desígnio nacional»

Relacionados

Secretária de Estado diz que não podemos ser coniventes com situações de fraude

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, disse este Sábado que o combate à pobreza e à exclusão social deve ser um desígnio nacional, mas rejeitou a criação de situações de alarme social.

«Acho que nós não podemos ser alarmistas e criar situações de alarme social, acho que temos que ser muito conscientes, acompanhar as situações com grande responsabilidade e com grande sentido de justiça social, olhando para as desigualdades, olhando para as famílias e utilizando os recursos que neste momento temos à nossa disposição», afirmou à agência Lusa Idália Moniz.

PUB

Na Nazaré, onde participou na Universidade de Outono da Federação Distrital de Leiria da Juventude Socialista, que discute a pobreza e exclusão social, Idália Moniz considerou que o combate a estas duas problemáticas não é apenas um desígnio do Estado.

«Não é matéria apenas do Estado, não é matéria apenas das organizações, deve ser um desígnio de todos os cidadãos», declarou, sustentando que, neste trabalho, todos são «imprescindíveis neste momento» e «o país precisa do empenho de todos».

A governante adiantou que um desafio actual passa, além da intervenção «de forma reparadora naquelas situações de pobreza e de exclusão social que se vêm arrastando por gerações», pela atenção aos «novos fenómenos de exclusão social», manifestando disponibilidade «para intervir», sempre com a noção de que «os recursos são limitados».

RSI é prestação que tem menor índice de fraude

Para a secretária de Estado a responsabilidade social do Estado deve ser activa e efectiva, mas sustentável e rigorosa.

PUB

«Não podemos ser coniventes com situações de fraude e depois vir dizer que determinada prestação não deve ser desenvolvida porque existe demasiada fraude», observou, exemplificando com o Rendimento Social de Inserção.

Para Idália Moniz, este apoio social é «geralmente» visto como «a prestação que é dada a quem não quer trabalhar e que é alimentada por aqueles que trabalham».

«Nós não podemos tomar esta atitude», declarou, sublinhando que se trata da «prestação social que tem o menor índice de fraude», sendo «talvez das mais escrutinadas».

A responsável acrescentou que «é um desígnio do Estado gerir com rigor, gerir com uma noção de justiça social muito grande, mas é um desígnio de todos nós trabalharmos e mantermos uma atitude responsável, inflexível para com as situações de fraude».

Idália Moniz convidou à denúncia de eventuais situações de fraude, mas também à solidariedade.

«Se as conhecemos que dêmos nota a quem de direito e depois solidários com aqueles que precisam também do nosso olhar», rematou Idália Moniz.

PUB

Relacionados

Últimas