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Japão com maior défice comercial de sempre

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Estatísticas negras depois de décadas de excedentes comerciais impulsionados pelas exportações

O Japão fechou o ano fiscal de 2011, terminado a 31 de março, com o maior défice comercial de sempre. Os valores falam por si: 4,41 biliões de ienes, qualquer coisa como 41,25 mil milhões de euros).

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Ministério das Finanças nipónico mostram que esta situação se regista depois de décadas de excedentes comerciais impulsionados pelas exportações.

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A crise nuclear fez aumentar fortemente, ao longo do último ano, as importações de petróleo e gás, em 21,9% e 52,2%, respetivamente, segundo a Lusa.

No ano fiscal de 2010, a terceira economia mundial tinha um excedente comercial de 5,3 biliões de ienes (49,5 mil milhões de euros), mais 2,8% do que no ano anterior.

Apenas um dos 54 reatores nucleares do Japão está em operação na sequência da crise nuclear em Fukushima, causada pelo sismo e tsunami, que devastaram a 11 de março de 2011 o nordeste do país.

Apesar de o Governo de Tóquio ter apostado em testes de resistência aos reatores, tendo em vista a retoma da atividade de alguns deles, as administrações locais estão reticentes em dar o seu aval perante a pressão das populações para não o fazerem.

O sismo e tsunami também afetou a indústria manufatureira, com as exportações a registarem uma queda de 3,7% no ano fiscal de 2011 face a 2010, enquanto as importações aumentaram 11,6%, segundo os dados do Ministério japonês das Finanças.

Os analistas têm alertado que, se o Japão continuar a importar combustíveis, os consumidores terão de enfrentar aumentos na fatura da eletricidade, o que poderá afetar os seus gastos e, consequentemente, a recuperação da terceira economia mundial.

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