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Ajuda a Portugal depende de um «sim ou não» do Governo

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Uma possível ajuda da União Europeia/FMI a Portugal depende de «um sim ou não» do Governo português. Quem o diz é o membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) Athanasios Orphanides.

«Compete ao Governo português a decisão de recorrer ou não ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira», disse, em Nicósia, Orphanides, citado pela Bloomberg.

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Athanasios Orphanides, que é também o presidente do Banco Central de Chipre, realçou o fato de o BCE estar a funcionar «activamente» nos mercados de dívida soberana.

«O BCE actuará nos mercados quando for necessário», sublinhou o responsável.

Também o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, já garantiu que o banco central vai continuar a comprar títulos de dívida dos países periféricos, nomeadamente Portugal e Irlanda. O BCE emprestou, há duas semanas, 865 milhões de euros aos bancos da Zona Euro.

Nesta segunda-feira, os juros da dívida portuguesa seguem com tendência de descida: os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos estão a negociar nos 6,13%.

Ao mesmo tempo, os ministros das Finanças preparam-se para dois dias de reuniões (hoje e amanhã) em Bruxelas para definir novas formas de acalmar os mercados.

Quanto ao futuro da situação portuguesa, o presidente do Banco Espírito Santo (BES), em entrevista ao diário espanhol «El País», no domingo, mostrou-se cauteloso: «Vamos ver».

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«Não há certeza sobre quando e como será a intervenção, mas se houver por parte da União Europeia e do Fundo monetário Internacional (FMI) os mercados acalmar-se-iam?» pergunta o «El País» ao banqueiro português.

«Não creio», respondeu o presidente do BES.

Para Ricardo Salgado, este «é um problema de credibilidade da UE e do euro», por isso os políticos têm que falar de uma maneira «mais consistente e não criar mais instabilidade».

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