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Strauss-Kahn: sucessão resolvida nos próximos dias

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França não vê como pode é que o ainda director-geral do FMI pode continuar a exercer funções

A sucessão de Dominique Strauss-Kahn no cargo de director-geral do FMI deve ser «resolvida dos próximos dias». É pelo menos esta a convicção do líder do partido maioritário em França (UMP), Jean-François Copé, numa altura em que se intensificam as especulações sobre quem irá substituir o senhor FMI.

Questionado pelos jornalistas sobre o futuro de Strauss-Kahn à frente da instituição, este responsável afirmou: «Não vejo como possa exercer as funções de director-geral do FMI. Portanto, por definição, esta questão deverá ser resolvida nos próximos dias».

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A UMP (União para um Movimento Popular) é o partido do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que pediu na terça-feira «dignidade» na preparação das presidenciais de 2012, mostrando-se satisfeito com a contenção nas reacções ao Até ao momento, a sucessão de DSK - como é conhecido em França - detido preventivamente nos Estados Unidos por tentativa de violação, não foi oficialmente aberta.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, defendeu esta quarta-feira que Strauss-Kahn «deverá tomar uma decisão sobre o futuro» e o FMI deve funcionar «eficazmente», cita a Lusa.

«Penso que Dominique Strauss-Kahn deverá tomar uma decisão sobre o futuro, mas está evidentemente numa posição muito, muito difícil», declarou Hague à rádio irlandesa RTE em Dublin, onde acompanha a rainha Isabel II, que efectua uma visita histórica à Irlanda esta semana.

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Sobre a possível demissão do director-geral do FMI, cujo mandato corria até 2012, Hague respondeu que o governo britânico «ainda não tem uma posição» sobre o assunto.

«É muito importante que o FMI, que tem tantos assuntos a tratar neste momento, possa funcionar eficazmente nos próximos dias e semanas», insistiu, referindo-se aos planos de ajuda à Irlanda, Portugal e um eventual reforço financeiro para a Grécia.

«Sei que o pessoal, os restantes dirigentes do FMI estão a trabalhar duramente para que isso aconteça».

Na terça-feira, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, considerou que Dominique Strauss-Kahn não tinha «evidentemente condições para dirigir o FMI».

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