Os portugueses poderão ter de pagar mais portagens em breve. Há um novo contrato de concessão para a Infraestruturas de Portugal, que o anterior Governo conhece em detalhe e que prevê um variado leque de novas formas de financiamento, incluindo a introdução da cobrança em vias com perfil de autoestrada, segundo os documentos a que a TVI teve acesso.
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Os troços da A3 e A4, na área metropolitana do Porto, são exemplo disso mesmo. Ainda não são portajados, mas o que o contrato prevê é que comecem a ser já a partir do próximo verão. No entanto, os documentos mostram ainda que, no caso de não haver lugar a portagem, os quilómetros seriam cobrados diretamente ao Orçamento de Estado, o que, a acontecer, terá implicações nas contas públicas.
Mas não só: a intenção seria ainda a de manter o princípio das Parcerias Público-Privadas. Nesse caso, seria o Estado a garantir o pagamento do diferencial da receita face ao estimado no contrato com os privados. Questionada pela TVI, a Infraestruturas de Portugal respondeu que “não comenta quaisquer documentos de trabalho internos com caráter preliminar negocial”.
TVI“A definição da política de portagens não é da competência da Infraestruturas de Portugal e portanto não lhe cabe essa decisão.”
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