O Banco Central Europeu decidiu manter os empréstimos de emergência aos bancos gregos nos atuais níveis. No entanto, a linha de liquidez não será reforçada.
Em comunicado, o BCE assegura que vai continuar a observar de perto a situação a Grécia.
“Nas circunstâncias atuais, o Conselho de Governadores decidiu manter o teto máximo da linha de financiamento de emergência aos bancos gregos no nível decidido na sexta-feira.”
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Maria Draghi assegurou apoio:
"Vamos continuar a trabalhar com o Banco da Grécia e apoiamos fortemente o esforço dos estados membros em agir para enfrentarem as fragilidades das economias da zona euro".
"O Banco da Grécia, como membro do Eurosistema, tomará as medidas necessárias para assegurar a estabilidade financeira dos cidadãos gregos nestas circunstâncias difíceis".
Nenhum outro detalhe foi avançado pelo ministério, que também não especificou se irá participar na reunião.
Este organismo analisa continuamente a evolução do setor financeiro, sendo composto pelo ministro das Finanças, o vice-ministro das Finanças, o governador do Banco da Grécia e da Comissão de mercados grego.
Entretanto, a BBC avançou que Yanis Varoufakis admitiu, em entrevista, impor um feriado bancário e medidas de controlo de capitais. No entanto, o ministro das Finanças grego fez questão de esclarecer que a perspetiva não o agrada.
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Nessa entrevista, Varoufakis prometeu que vai estudar ainda este domingo, com o Banco Central Europeu, o que pode ser feito para minimizar "o fardo imposto" à Grécia.
O ministro, que falava um pouco antes da reunião do Conselho grego de Estabilidade do Sistema Financeiro, recusou-se, porém, a responder explicitamente a se os bancos gregos irão ou não abrir na segunda-feira e se é inevitável um controlo de capitais.
"Merkel tem a chave"Bild"É algo que devemos analisar com as autoridades competentes aqui na Grécia e em Frankfurt (...). Permita-me, enquanto ministro das Finanças, de ver com os bancos centrais grego e europeu o que pode ser feito para minimizar o fardo imposto ao nosso povo pela recusa, por parte da Europa, dos nossos direitos democráticos mais básicos."
“Os chefes de governo da União Europeia devem agir. E entre eles (Angela Merkel), enquanto representante do país mais importante, tem a chave, espero que a utilize”, declarou o ministro grego, adiantando que o seu governo está “aberto a novas propostas das instituições” após o fracasso das negociações em Bruxelas no sábado.
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