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Trabalhadores vão ter palavra a dizer sobre futuro da TAP

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Nove sindicatos que desconvocaram a greve enviaram uma nota aos seus associados, garantindo a participação num conselho consultivo, no âmbito do que foi acordado com o Governo. Neste primeiro dia de greve, não há voos por realizar

As negociações com o Governo permitiram salvaguardar direitos nos acordos de empresa (conteúdo e validade), despedimentos coletivos, subcontratação ou externalização ilimitada das atividades do grupo, seguros e fundos de pensões, proteção das antiguidades, garantia da manutenção da sede e da base operacional (HUB), em território Português e salvaguarda da marca, TAP PORTUGAL, enumeram os sindicatos. Os sindicatos nacionais dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), do Pessoal do Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e o do Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) mantiveram pré-avisos de greve, depois de os restantes nove sindicatos (dos 12 que em conjunto tinham apresentado pré-avisos de greve) terem anunciado, na quarta-feira, a desconvocação da paralisação.

Os trabalhadores da TAP vão ter uma palavra a dizer nas decisões estratégicas para o futuro da empresa. Vão participar num conselho consultivo,  segundo uma nota que os nove sindicatos que desconvocaram a greve enviaram aos seus associados. A paralisação para outras três associações sindicais arrancou este sábado, e dura até segunda, mas também estes disseram que iam cumprir a requisição civil. Este sábado, os voos estão a decorrer sem problemas.

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Sob o título «Presente e Futuro», lê-se no documento a que a agência Lusa teve acesso, que os sindicatos conseguiram garantir os direitos dos seus associados, e que o acordo com o Governo foi «um ato de responsabilidade e de salvaguarda do futuro».

«Desde o início, que todos os sindicatos acordaram/concordaram (…) que havia um cenário em que teríamos que garantir os direitos daqueles que representamos». «Esse deve ser o objetivo primordial de qualquer sindicato responsável»

«Em paralelo, ficou definido que até 31 de janeiro de 2015, os sindicatos e o conselho de administração da TAP, com a orientação do Governo, resolverão todas as disputas interpretativas em curso no domínio dos Acordos de Empresa, de todas as empresas do grupo»

Os três sindicatos afirmaram que acatariam a requisição civil decretada pelo Governo e na sexta-feira, o SINTAP e o SITAVA reforçaram a decisão, apelando aos funcionários da TAP que se apresentem ao serviço durante o período de greve, sendo que o SITAVA aguarda ainda pela decisão do tribunal sobre o pedido de impugnação da requisição civil decretada pelo Governo.

Este sábado, primeiro dia da paralisação, não houve até agora qualquer voo cancelado. Está tudo a funcionar normalmente, como previu ontem a companhia aérea.

A decisão de relançar a privatização da companhia aérea, suspensa em dezembro de 2012, acendeu uma onda de contestação que culminou com a marcação desta greve por uma plataforma que juntou 12 sindicatos, à qual o Governo respondeu com a imposição de uma requisição civil aos trabalhadores da TAP, para minimizar o impacto da paralisação sobretudo a pensar nas famílias que se encontram no Natal.

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