A queda é generalizada. As exportações na Zona Euro caíram 2,4% em Abril e as importações recuaram 3,5%, em relação a Março. O excedente comercial emagreceu em 2,7 mil milhões de euros, segundo as estatísticas do Eurostat divulgadas esta terça-feira.
Os 16 países da União Europeia que fazem trocas comerciais com o resto do mundo utilizando a moeda única reflectiram um supéravit de 1,8 mil milhões de euros, um valor muito aquém dos 4,5 mil milhões de euros contabilizados em Março.
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Por cá, o total de exportações entre nos primeiros meses do ano aumentou 16%, em termos homólogos. O montante total foi de 8,6 mil milhões de euros, aponta a agência Lusa.
A balança comercial, com um saldo negativo de 4,6 mil milhões de euros entre Janeiro e Março do ano passado, voltou a piorar o seu desempenho este ano. Isto porque atingiu os 4,7 mil milhões de euros nos primeiros três meses de 2010.
O excedente da balança comercial tinha sido de 2,6 mil milhões de euros em Abril do ano passado, mais 800 milhões do que o registado no mesmo mês deste ano (1,8 mil milhões).
Europa a 27 com desempenho negativo
Quanto à Europa a 27, as previsões para o mês de Abril apontam para um défice da balança comercial de 10,2 mil milhões de euros, o que compara com o saldo negativo de 7,2 mil milhões de euros do mês anterior e de 7,8 mil milhões de euros alcançado em Abril do ano passado.
Já as exportações caíram 2,4% no mês de Abril, em relação a Março, e as importações 2,8 por cento.
O défice da União Europeia continua a aumentar no sector energético: o saldo negativo foi de 66,6 mil milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, quando no mesmo período de 2009 tinha sido de 58,5 mil milhões. Já o excedente de produtos manufacturados subiu para 35,9 mil milhões de euros, contra 21,9 milhões de euros.
Melhorias registaram as exportações na Europa dos 27 para todos os principais parceiros. Em comparação com o mesmo período de 2009, entre Janeiro e Março deste ano, os maiores aumentos deram-se nas exportações para a China (48%), Brasil (43%) e Turquia (41%). Quanto às importações, a maior subida aconteceu com a Rússia (35%), Índia (16%) e Turquia (14%), e a maior queda com os Estados Unidos (-12%).
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