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Pires de Lima convicto de que crescimento económico pode acelerar até ao fim do ano

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Estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, hoje divulgadas pelo INE, estima um crescimento de homólogo do PIB de 1,5% no segundo trimestre deste ano, uma taxa de variação idêntica à do primeiro trimestre

Em declarações aos jornalistas, o governante defendeu tratar-se de um crescimento sustentado numa “forte recuperação” do investimento e destacou que há sete trimestres consecutivos que a economia nacional está a crescer e que “há anos” que a economia portuguesa não crescia mais do que a economia do euro. A vice-presidente da bancada parlamentar do CDS Cecília Meireles defendeu hoje que o crescimento de 1,5% do PIB, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostra que o crescimento económico do país é “consistente, sólido e coerente”. A economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015 face ao período homólogo e registou um crescimento em cadeia de 0,4%, segundo números hoje divulgados pelo INE. A deputada declarou também que o “crescimento português é acima da média da zona euro”, tendo sublinhado que o país tem estado a crescer em cadeia “há mais de sete trimestres consecutivos”.

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O ministro da Economia considerou esta sexta-feira “francamente positivo” o crescimento de 1,5% da economia portuguesa no primeiro trimestre, divulgado pelo INE, e mostrou-se convicto de que este aumento poderá acelerar nos próximos meses.

“Atendendo à boa recuperação do investimento, à boa evolução gradual do consumo privado e à forte dinâmica das exportações, creio que esta tendência de crescimento se pode acelerar ao longo do segundo semestre, mas 1,5% é bom”, afirmou Pires de Lima, à margem de uma visita em Lisboa a laboratórios do Instituto de Soldadura e Qualidade.

“Estamos a crescer mais do que a zona euro”, afirmou Pires de Lima, comentando o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O ministro atribuiu os louros do crescimento económico ao setor empresarial, afirmando que o mérito é das empresas, e defendeu que o país está agora num caminho “certo, seguro, sólido e que cria emprego”.

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A estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, hoje divulgadas pelo INE, estima um crescimento de homólogo do PIB de 1,5% no segundo trimestre deste ano, uma taxa de variação idêntica à do primeiro trimestre.

Relativamente ao primeiro trimestre deste ano, os dados do INE mostram que o PIB aumentou 0,4% entre abril e junho deste ano, uma variação também idêntica à do primeiro trimestre.

O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015, em termos homólogos.

Pires de Lima comentou ainda o aumento divulgado também hoje pelo INE de 7% das dormidas de turistas na hotelaria portuguesa em junho, face ao mesmo mês de 2014, para cinco milhões, impulsionadas pelos residentes mas, sobretudo, pelo dinamismo dos não residentes.

“O turismo é um dos setores mais dinâmicos na criação de emprego e o seu contributo tem sido muito importante”, concluiu o ministro.

CDS: crescimento é “consistente, sólido e coerente” 

“É ainda uma estimativa rápida, mas acho que podemos já dizer que este crescimento é consistente, é sólido, é coerente”, afirmou Cecília Meireles aos jornalistas numa conferência de imprensa na Assembleia da República, em Lisboa.

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“Estes números são expressivos e são positivos”, continuou a dirigente centrista, acrescentando que “manifestamente se enganaram aqueles que falavam da recessão ou de crescimento frágil”.

Para o CDS, “a economia portuguesa tem razões para estar confiante”.

“A confiança quer dos consumidores, quer das empresas, pode ser um grande motor para a economia e estes números mostram bem que a economia portuguesa tem razões para estar confiante.”

A parlamentar do CDS realçou ainda o aumento divulgado também hoje pelo INE de 7% das dormidas de turistas na hotelaria portuguesa em junho, face ao mesmo mês de 2014, o que, na opinião de Cecília Meireles “mostra bem como Portugal é cada vez mais um destino atrativo”.

“Os turistas vêm a Portugal deixam cá o seu dinheiro, deixam cá a sua admiração, o que é bom para nós, mas também criam postos de trabalho através do investimento e do dinheiro que deixam aqui.”

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