Os ministros das Finanças da zona euro disseram este sábado a Euclid Tsakalotos que Atenas vai ter de propor reformas mais profundas para convencer os credores a aceitar negociar um terceiro resgate, segundo a Reuters.
Duas fontes citadas pela agência de informação revelaram que há um consenso entre os 18 ministros sentados à mesa de que a Grécia tem de convencer os credores de que vai efetivamente honrar as suas dívidas.
Entretanto surgem rumores de que o ministro alemão teria proposto uma saída da grécia do euro por cinco anos, mas a informação já foi desmentida. Fontes adiantaram à TVI que esse documento surgiu em cima da mesa, mas não foi discutido.
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Apesar dos credores internacionais da Grécia terem afirmado que acreditam que as últimas propostas de reformas do executivo de Atenas são suficientemente positivas para permitirem um novo resgate, alguns dos ministros europeus parecem não estar de acordo.
Basta atentar nas declarações do ministro das Finanças da Holanda, Eric Wiebes, à chegada ao Eurogrupo.
remodelação do governo"O plano é mais fraco nalguns pontos do que aquilo que devia ser” (...) Muitos governos, incluindo o meu, estão preocupados com a implementação de reformas”
"Há a questão da confiança. Podemos confiar que o governo grego vai fazer o que se propõe? Têm de ouvir as instituições e mostrar que estão comprometidos a implementar [as reformas]", sublinhou Dijsselbloem, citado pela Reuters.
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