Um grupo de economistas oriundos de todo o mundo escreveram uma carta aberta, publicada no Financial Times, a pedir aos credores da Grécia que promovam a esperança, ao invés do desespero.
A lista inclui o vencedor do Prémio Nobel Joseph Stiglitz,o economista francês Thomas Piketty, o ex-primeiro ministro italiano Massimo D’Alemae o norte-americano Jamie Galbraith.
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O título da carta é claro: um apelo à sanidade económica e à humanidade. Os economistas consideram que tem de haver concessões dois dos lados. Do lado dos credores, para preservar a integridade da zona euro. Do lado da Grécia, um compromisso credível.
O acordo com os credores é necessário, avisam, porque de outra forma o incumprimento grego é inevitável, levando o país à bancarrota e trazendo grandes riscos nas eocnomias da zona euro e do mundo.
“O Syriza é a única esperança para a legitimidade na Grécia. O falhanço no alcançar de um compromisso vai prejudicar a democracia e resultar em desafios muito mais radicais e disfuncionais, hostis para a União Europeia”
A mensagem de como a Grécia é tratada, defendem os economistas, vai passar para todos os parceiros da zona euro. “Como o Plano Marshal, que seja uma mensagem de esperança e não de desespero”, concluem.
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