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Grécia não pede extensão «nem com pistola apontada à cabeça»

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Porta-voz do Governo grego, Gavriil Sakelaridis aludiu ao prazo dado até sexta-feira para a Grécia assinar um prorrogamento do acordo, para continuar a receber ajuda

O porta-voz do Governo grego, Gavriil Sakelaridis, rejeitou esta terça-feira o ultimato imposto pelo Eurogrupo e assegurou que o país «não vai pedir um prolongamento do memorando nem com uma pistola apontada à cabeça». «O Governo não se deixa chantagear com ultimatos», disse Sakelaridis em declarações à cadeia privada de televisão Mega, aludindo ao prazo dado até sexta-feira pelo chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, para a Grécia assinar um prorrogamento do acordo vigente, se quer continuar a receber ajuda dos seus parceiros. Sakelaridis insistiu que «o Governo grego comprometeu-se a chegar a um acordo mutuamente benéfico» e demonstrou que está à procura de «um terreno comum para dar uma solução comum». Mesmo assim, assegurou que o executivo continuará a fazer contactos e consultas com o objetivo de chegar a uma solução comum. Na mesma linha, na segunda-feira, em Bruxelas, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, mostrou-se otimista de que «nas próximas 48 horas» se poderá chegar a um acordo.A Grécia negou-se a assinar o acordo proposto pelo Eurogrupo com o argumento de que mantinha a filosofia do memorando e violava o espírito do esboço realizado previamente pela Comissão Europeia, que, segundo Varoufakis, estava disposto a assinar «imediatamente». Por outro lado, o porta-voz do Governo realçou que não haverá problemas com o financiamento dos bancos gregos porque teve essa garantia do Banco Central Europeu.

 

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