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Crise «não se resolve em dois ou três anos»

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Ministra das Finanças diz que indicadores económicos são «encorajadores», mas ressalva que «crescimento não se decreta»

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, considerou que os indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira são encorajadores, ressalvado que a crise «não se resolve em dois ou três anos», nem por decreto.

Défice orçamental de 6% no 1º trimestre do ano

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Segundo as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional divulgadas hoje de manhã pelo INE, o défice orçamental das Administrações Públicas atingiu os 6% no primeiro trimestre do ano, o que compara com um défice de 10% registado no período homólogo de 2013.

A entidade divulgou também que o indicador de confiança dos consumidores aumentou em junho para o valor mais elevado desde novembro de 2009, enquanto o indicador de clima económico atingiu máximos desde setembro de 2008, segundo o INE.

Perante questões colocadas pelos deputados na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública quanto aos indicadores divulgados hoje pelo INE, Maria Luís Albuquerque considerou que «são encorajadores».

«Mas, mais uma vez, temos de perceber que a recuperação de uma crise com a dimensão daquela que Portugal e a Europa atravessaram não é uma coisa que se resolva em dois ou três anos», ressalvou.

«O crescimento não se decreta. Não se assina papel a dizer ao país: cresce. Infelizmente não é assim tão simples. Antes fosse», afirmou a ministra de Estado e das Finanças.

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