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Dirigentes sindicais detidos à porta de Sócrates já foram libertados

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Manifestantes falam em agressões por parte da polícia

Foram já libertados os dois dirigentes sindicais da Administração Pública que tinham sido detidos pelas autoridades na sequência de confrontos com a polícia durante um protesto em frente à residência oficial do primeiro-ministro. O secretário-geral da Fenprof, Mário garantiu que a polícia agrediu violentamente um sindicalista.

Dirigentes, delegados e activistas sindicais concentraram-se em São Bento para contestar os cortes salariais, apesar de José Sócrates não se encontrar no país.

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José Manuel Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) foi um dos detidos, e explicou aos jornalistas, depois de ter sido libertado, como tudo aconteceu. «Estávamos num plenário livre, de activistas sindicais, e fui completamente cercado por uma força policial. O plenário acabou ¿ a minha camarada deu o plenário por encerrado ¿ íamos cada um para o seu local de trabalho, mas a policia não permitiu circular», disse.

Além dos presos, o sindicalista garante que «houve pessoas espancadas» e que viu agentes da autoridade dirigirem-se a algumas mulheres presentes de bastão em riste.

«Eu já estava a ser preso, não resisti. Fui detido e fui à esquadra», afirmou. Quando questionado sobre as razões da detenção, José Manuel Marques garante nada ter feito para provocar os agentes da autoridade. «Não falei mal a ninguém, não desobedeci. Provavelmente (fui preso) por estar num plenário que é livre. Alguma gente pode não gostar», ironizou.

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Além do dirigente do STAL, outro foi detido, do Sindicato dos Trabalhadores dos Professores do Norte.

Logo depois dos incidentes, o PCP pediu a libertação imediata dos dirigentes detidos.

Vídeo dos confrontos e das detenções

Durante duas horas, os dirigentes concentraram-se numa das ruas junto da residência oficial de José Sócrates com a apresentação de discursos, entre os quais, o do secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.

No final desta iniciativa, que visava marcar o início de mais jornadas de luta dos trabalhadores contra os cortes salariais, manifestantes e polícia envolveram-se em confrontos, escreve a Lusa.

Veja aqui fotos dos confrontos

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Os cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se no local até que os seus colegas sejam libertados.

«Isto é uma vergonha. Nunca se viu», disse à Lusa Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, explicando que os sindicalistas foram impedidos de descer a calçada da Estrela após o final da acção de protesto.

Ana Avoila adiantou que a recusa da polícia em permitir que os manifestantes pudessem descer essa rua levou a que alguns deles tentassem forçar a barreira o que desencadeou a situação de confronto.

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