Os bancários querem um aumento de 2,2% nos salários e nas pensões, o mesmo valor da inflação esperada pelo Governo para 2011.
A proposta estende-se a todos os trabalhadores do sector, incluindo os bancos públicos que deverão sofrer cortes nos salários este ano, como a CGD e o Banco de Portugal.
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O Banco de Portugal também já anunciou cortes de 5,6% nos ordenados dos funcionários e 10% nos administradores. Só com os cinco salários da administração, O BdP vai deixar de gastar este ano cerca de 164 mil euros.
A ordem era para cortar e o banco central cortou mas, diz o Sindicato dos Quadros Técnicos Bancários que, afinal de contas, o Banco de Portugal saiu a perder.
Por seu lado, a Caixa Geral de Depósitos já está a cortar nos subsídios de férias. O banco público, que costuma pagar o subsídio de férias dos trabalhadores em Janeiro, cortou o subsídio em 20%.
Fonte oficial da CGD afirmou à TVI que a medida ainda não é definitiva, mas avança que o banco do Estado vai mesmo avançar com os cortes impostos pelo Governo.
Para os sindicatos, não podem ser os bancários a pagar a crise com os salários e avisam que se os tribunais não lhes derem razão, admitem avançar para a greve.
A Federação do Sector Financeiro está contra os cortes médios de 5% anunciados para trabalhadores do Estado que ganhem acima de 1.500 euros e já pediu pareceres a dois professores de direito para poder fundamentar a sua posição.
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