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RTP: Administração recebeu parecer da ERC «sem surpresa»

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Regulador considera que administração não tinha de comunicar compra dos direitos da Champions ao Conselho Geral Independente da estação

O Conselho de Administração da RTP recebeu «sem surpresa» a deliberação da ERC, segundo a qual a equipa liderada por Alberto da Ponte não tinha de comunicar a compra da transmissão da Champions ao Conselho Geral Independente. «O Conselho de Administração [da RTP] recebeu sem surpresa a deliberação da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), que vai ao encontro da atuação» da equipa de gestão da RTP, disse à Lusa fonte oficial da televisão pública. A administração, cuja destituição tinha sido proposta pelo CGI na quarta-feira, «sempre afirmou que não interfere nas decisões editoriais, a não ser na estrita medida necessária para confirmar o seu cabimento orçamental e a observância do contrato de concessão e da lei». A ERC, através de um comunicado, «clarificou hoje que o Conselho de Administração da RTP não tinha o dever de comunicar ao Conselho Geral Independente» a compra dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões de futebol. O Conselho Regulador dos media considerou que «não cabe ao CGI definir os conteúdos a incluir nas grelhas de programas do operador público, desde que enquadrados na lei e no contrato de concessão, sob pena de grave violação da independência, e é a resposta ao pedido de clarificação das competências» do órgão supervisor, «dirigido ao regulador pelos diretores de conteúdos da RTP».

Conselho de Redação congratula-se com decisão

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O Conselho de Redação (CR) da RTP recebeu com satisfação a decisão da ERC. Através de comunicado, assinado pelos seus membros eleitos, o CR «congratula-se com a decisão unânime da Entidade Reguladora para a Comunicação Social [ERC], que afirma não caber ao Conselho Geral Independente [CGI] definir os conteúdos a incluir nas grelhas de programas do operador público (RTP), desde que enquadrados na lei e no contrato de concessão, sob pena de grave violação da independência e autonomia editorial». No seu texto, o CR recordou que «já se tinha manifestado a favor de um Serviço Público de Televisão abrangente dos interesses noticiosos de todos os portugueses» e, de forma mais específica, «com a inclusão de acontecimentos desportivos». Os jornalistas eleitos para o CR insistiram ainda na «necessidade de se manter a total autonomia editorial da RTP, preservando assim a completa independência do Serviço Público de Televisão, no interesse de todos os portugueses».

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