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Parceiros sociais surpreendidos com novas medidas

Medidas pretendem atingir poupança adicional de 0,8% do PIB este ano

Os parceiros sociais que se reuniram esta sexta-feira em sede de Concertação Social manifestaram-se surpreendidos com as novas medidas de austeridade anunciadas pelo ministro das Finanças.

Fernando Teixeira dos Santos apresentou esta manhã um novo pacote de medidas de austeridade com reforço das medidas ainda este ano e novas a aplicar para assegurar as metas do défice de 3% em 2012 e 2% em 2013.

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As medidas apresentadas pretendem atingir uma poupança adicional de 0,8% do PIB este ano, de 2,5% em 2012 e 1,2% em 2013.

«Esta conferência de imprensa [do ministro das Finanças] surpreende o país todo. Sinto-me surpreendido e analiso a situação como uma pressão de Bruxelas», disse, citado pela Lusa, o secretário-geral da UGT à saída da reunião de Concertação Social hoje dedicada à competitividade da economia.

João Proença disse desconhecer ao pormenor as medidas anunciadas e, por isso, não se pronuncia sobre cada uma delas, mas acrescentou que este pacote só pode ser entendido como consequência de uma pressão de Bruxelas.

«Sabemos que o Governo está submetido a uma forte pressão de Bruxelas e, por isso, registamos que o Ministério das Finanças faz um PEC quatro não anunciado. Vamos analisar, mas não aceitaremos coisas que violem a declaração subscrita na quarta-feira pelos parceiros sociais», disse.

Igualmente surpreendido ficou o dirigente da CGTP, Arménio Carlos, o presidente da Confederação do Comércio Português e o presidente da Confederação Empresarial Portuguesa, António Saraiva que aliás criticou a estratégia de comunicação do Governo.

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