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Abrandamento económico acelera queda das bolsas

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As bolsas europeias acentuaram quedas ao final da manhã, depois de se saber que a economia da Zona Euro está a abrandar e cresceu menos que o esperado no segundo trimestre. Segundo o Eurostat, as economias da moeda única cresceram apenas 0,2% face aos primeiros três meses do ano, uma décima abaixo das previsões dos economistas. O valor representa um forte abrandamento face ao crescimento de 0,8% registado entre Janeiro e Março.

A notícia sublinhou os receios dos investidores, que temem que a Zona Euro e a própria economia global caminhem para uma nova recessão. Milão lidera as quedas na Europa, descendo 2,54%, Frankfurt também cede 2,21% e, num dia em que todos os mercados da região seguem no vermelho, Lisboa regista a terceira maior queda da Europa.

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O PSI20 desce 2,19% para 6.191,71 pontos, com 19 das 20 empresas do índice a cotarem no vermelho.

A liderar as descidas está a Jerónimo Martins, a perder 4,21% para 13,09 euros, mas a EDP dá o maior contributo para a queda da praça. A eléctrica está em baixa de 3,17% para 2,14 euros, com a Galp a perder cerca de 1%.

Na banca, o sentimento é igualmente pessimista: o BCP cai 2,54% para 27 cêntimos, com o BPI a recuar 2,4% e o BES a desvalorizar-se em torno de 2%.

PT e Brisa também dão um empurrão para baixo, ao descerem ambas perto de 1%.

A depressão europeia deverá contagiar os EUA, que também apresentam 30% de probabilidade de entrar em recessão. Os futuros apontam para uma abertura em queda, a rondar 1%.

O medo da recessão roubou as atenções da reunião marcada para esta tarde entre a chanceler alemã e o presidente francês, para debater a crise do euro. O tema implica tensão, numa altura em que Merkel sofre pressões internacionais para ceder à emissão de Eurobonds, mas a nível interno, os alemães defendem um pulso mais firme e querem que a Grécia saia do euro.

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