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Bolsa abranda queda mas dificilmente se levanta

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Há 14 títulos no vermelho

A bolsa de Lisboa continua em derrapagem profunda, depois da terça-feira negra de ontem, em consequência do corte de rating da dívida portuguesa. No entanto, a queda já abranda, permitindo aos títulos recuperar dos mínimos desta manhã.

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Os investidores aguardam os resultados da reunião do primeiro-ministro, José Sócrates, com o líder do partido da oposição, Pedro Passos Coelho, mas sobretudo com expectativa em relação à conferencia de imprensa que o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ainda o Governo alemão vão dar às 13:30. O mercado acredita que deste encontro resulte um anúncio de apoio efectivo à Grécia.

O corte de rating significa que Portugal tem agora menos condições de pedir mais crédito e o sinal dado aos investidores é que somos um país onde é arriscado investir. Aliás, isso é sinal claro hoje, com muitos investidores a abandonar a praça lisboeta.

O PSI20 desliza agora 0,77% para os 7,097,66 pontos, com 14 títulos no vermelho, já com menores perdas.

O sector financeiro é mais uma vez o mais penalizado, até porque é o primeiro a ser sacrificado com um corte de rating. Além disso, o corte de rating da S&P alastrou-se também aos cinco maiores bancos portugueses e o BCP foi considerado mesmo o elo mais «fraco». Desta forma, os títulos do banco de Santos Ferreira é o que mais perde ao afundar 2,23% para os 0,66 euros e o BES cai 1,01% para os 3,22 euros. O BPI já conseguiu passar para o verde ao somar uns ligeiros 0,66% para os 1,68 euros.

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No sector das telecomunicações, a Sonaecom desvaloriza 2,75% para os 1,27 euros e a ZON cai 2,90% para os 3,23 euros.

Já Portugal Telecom está entre menores quedas ao recuar 0,77% para os 7,40 euros e a EDP perde 0,61% para os 2,60 euros.

Nota para a JM que já se anima. A acção sobe 0,76% para os 7,52 euros, depois de apresentar lucros que cresceram 30% para os 42,3 milhões de euros no primeiro trimestre, ainda que tenham desapontado os analistas.

No verde já se encontra também a Sonae Indústria (+4,14%), a Sonae (+4,06%), a EDP Renováveis (+2,09%) e a Brisa (+2,99%).

As principais praças europeias partilham o pessimismo, mas obviamente em menor grau. As desvalorizações estão entre 0,8 (CAC) a 1,72% (IBEX 35).

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Nos EUA, a abertura deverá ser em queda ligeira, depois da queda forte de ontem, com os receios de que a crise da dívida abrande a recuperação mundial

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