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Bolsa continua em forte queda e arrasta resto da Europa

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Desmentidos europeus sobre pressões não convencem mercados

A bolsa de Lisboa continua em forte queda. O PSI20, que chegou a perder mais de 2,5% esta manhã, recua agora 1,93% para 7.261,09 pontos. Os mercados estão a levar a sério as notícias que dão conta de pressões dos parceiros europeus sobre Portugal, para que o país recorra à ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Tanto Bruxelas como a França e a Alemanha negaram já tais pressões, mas os mercados não estão a levar a sério os desmentidos, que também precederam os resgates da Grécia e da Irlanda.

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Os juros da dívida continuam sob forte tensão, acima dos 7%. A taxa das obrigações a 10 anos, que chegaram a ultrapassar os 7,3% esta manhã, estão agora nos 7,17%, mas apenas porque, segundo fontes do mercado citadas pelas agências internacionais, o Banco Central Europeu (BCE) voltou ao mercado para comprar dívida nacional, irlandesa e grega.

Na bolsa lisboeta, a banca continua a ser o sector mais penalizado. O BES é quem lidera agora as descidas, caindo 5,09% para 2,52 euros, em mínimos de 15 anos. Segue-se o BCP, que recua 3,7% para 52 cêntimos, e o BPI, em baixa de 3,8% para 1,27 euros. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira já chegou a tocar num novo mínimo de sempre, nos 50 cêntimos.

Numa altura em que apenas um título da praça segue no verde, as quedas acentuadas estendem-se a vários outros sectores. Por exemplo, na indústria, a Altri cai 4,97% para 3,23 euros, a Sonae Indústria perde 4,05% para 1,66 euros, a Inapa desce 2,69% para 36 cêntimos e a Cimpor e Portucel registam quedas na casa dos 1,7%.

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Na energia, a EDPR lidera as descidas, ao ceder 3,24% para 4,21 euros, mas a casa mãe também desliza 1,04% para 2,49 euros. A Galp não consegue melhor e recua 1,33% para 14,06 euros.

Nas comunicações, é a Zon que se destaca, em baixa de 3,93% para 3,08 euros, mas a Sonaecom também desce 3,07% para 1,23 euros. A PT aliviou fortemente as perdas e desliza agora apenas 0,08% para 8,01 euros.

A situação de Portugal está a penalizar também a prestação das outras praças europeias, que seguem todas em queda. A maior descida registada a meio da sessão era a de Paris, de 1,59%. Durante a tarde, os efeitos deverão chegar também ao outro lado do Atlântico, onde se prevê uma abertura em queda dos mercados.

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