As bolsas europeias começaram a sessão com uma tendência indefinida esta terça-feira, depois da reação ao anúncio do primeiro-ministro italiano, de que pretende demitir-se quando o Orçamento do Estado para 2013 for aprovado. As atenções voltam-se agora para os EUA.
Ontem, algumas bolsas recuaram, assustadas com a instabilidade política em Itália, e os juros da dívida pública de países periféricos, como Espanha, sofreram as consequências.
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Mas esta terça-feira, as quedas são de pouca monta. Milão desliza uns ligeiros 0,13% e a maioria das praças segue já em alta. Madrid, por exemplo, lidera a recuperação e avança 0,7%.
A crise europeia divide agora as atenções dos investidores com os EUA, onde ainda não há acordo para travar o «precipício orçamental», um conjunto de medidas de austeridade que vai entrar em vigor automaticamente em janeiro. A Reserva Federal norte-americana inicia hoje uma reunião de dois dias, no final da qual se espera que atualize as suas previsões em termos de crescimento da economia, desemprego, inflação e também que dê novas indicações sobre a sua política monetária (taxas de juro) e se vai aplicar mais estímulos à maior economia do mundo.
Em Lisboa, o PSI20 também ganha 0,65% para 5.436,64 pontos, com a Jerónimo Martins a liderar a tabela e a subir 2,04% para 14,73 euros.
De entre os restantes pesos pesados, há notas positivas para a PT, que avança 0,73% para 3,59 euros, e para a EDP, em alta de 0,62% para 2,11 euros, com a Galp a registar uma subida mais ligeira, na casa dos 0,3%.
Na banca, só o BPI ganha terreno, e pouco: 0,12% para 85 cêntimos, ao passo que o BCP se mantém estável pouco acima dos sete cêntimos por ação. No vermelho, o BES é o título de maior peso: cai 0,25% para 81,5 cêntimos.
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