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Bolsas: Madrid sem tréguas, Lisboa arrasada pela banca

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Receios crescentes de que Espanha seja a próxima vítima da crise condicionam bolsa. Praça nacional pressionada pelo setor financeiro: BES e BPI tocam mínimos

Madrid e Lisboa foram as únicas praças, entre as principais da Europa, a encerrar no vermelho. A primeira arrasada pelos receios crescentes de que Espanha seja a próxima peça no dominó da crise, a segunda vítima das quedas no setor financeiro.

Por cá, PSI20 desvalorizou 0,83%, para os 5.174,14 pontos, com apenas dois títulos no verde. BES liderou as quedas: afundou 5,85%, para os 0,596 euros, depois de ter disparado 6% no arranque da sessão. A partir de hoje, as ações do banco de Ricardo Salgado negoceiam sem direito a subscrição de novas ações no aumento de capital de 1.010 milhões de euros, anunciado na semana passada.

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BPI seguiu as pisadas e perdeu 3,29%.

Ambos os bancos bateram hoje novos mínimos históricos, de acordo com os dados da Bloomberg.

BCP perdeu 1,82%, para os 0,108 euros. Já ESFG contrariou a tendência: subiu 0,96%, registando o melhor desempenho no PSI20.

Também a pressionar ficou o setor da energia: Galp perdeu 1,80%, EDP recuou 0,43%, EDP Renováveis afundou 2,60%.

PT encerrou estável nos 3,73 euros.

Já a Semapa estreou-se no principal índice bolsista a perder 2,71%, para os 5,429 euros.

No verde, além do ESFG, apenas a Jerónimo Martins, que valorizou 0,55%.

Lá por fora, no centro das preocupações está Espanha, que vai aos mercados amanhã e quinta-feira, emitir dívida pública. Madrid desvalorizou 0,57%. De resto, ganhos até 0,92% do índice alemão.

Em Wall Street, a subida das vendas a retalho ditaram um arranque pela positiva. Dow Jones sobe agora 0,43%. Já o tecnológico Nasdaq desliza 1,15%, depois da Moody`s ter cortado o rating da Nokia, para um nível acima de «lixo».

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