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Eurogrupo: «Portugal está a fazer esforços notáveis»

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Juncker admira «coragem» das reformas postas em prática pelo Governo

Portugal passou no teste da primeira emissão de dívida de longo prazo em 2011, mas continua debaixo de todos os holofotes. Para proteger e dar confiança ao país, o presidente do Eurogrupo, disse ontem, segunda-feira, que admira a «coragem» do Governo e os esforços «notáveis» para pôr em prática as reformas que visam reduzir o risco de investir em dívida nacional.

«Portugal faz esforços enormes, notáveis. Eu admiro muito a coragem do Governo português por implementar as reformas que já fez ou está a caminho de fazer. Por isso não tenho nada a criticar nas medidas que foram tomadas, estão a ser tomadas ou vão ser tomadas», afirmou Jean Claude Juncker, numa conferência de imprensa que decorreu no final da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.

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Certo é que os mercados continuam a acusar algum nervosismo, com os juros da dívida nacional nos 7%.

Mas, diz Juncker, «apesar de os mercados continuarem voláteis, os últimos desenvolvimentos são encorajadores». E «claro que as medidas de consolidação orçamental devem ser complementadas por reformas estruturais consequentes».

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O comissário europeu para os assuntos económicos, Olli Rehn, também saudou as recentes medidas adoptadas «especialmente por Espanha e também por Portugal»; medidas que classificou como «ousadas».

Fundo europeu: reforço vai ter de esperar

Sobre outro tema que esteve em cima da mesa de discussão, o fundo europeu de resgate, não foram decisões concretas no sentido de o flexibilizar. Fica assim em aberto a possibilidade de usar o fundo para comprar dívida dos países em dificuldades e para conceder empréstimos pontuais com condições menos exigentes. Uma fórmula que poderá ser aplicada se Portugal e Espanha vierem a precisar de ajuda.

Para Juncker, «há uma certa urgência em terminar o trabalho rapidamente». Olli Rehn, que falava «na perspectiva da Comissão, a capacidade do fundo de estabilidade deve ser aumentada e o seu âmbito de actividade alargado».

Apesar desta intenção, a Alemanha tem feito braço de ferro ao reforço do fundo europeu e só quer alterar as regras na cimeira europeia de Março. Este atraso pode vir a prejudicar Portugal, já que as próximas semanas e os próximos meses serão decisivos: o país terá de enfrentar novas provas de fogo nos mercados.

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