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Fnac vai entrar na bolsa de Paris em 2013

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Entrada em bolsa vai permitir «colocar em marcha uma estratégia de crescimento duradouro e de forma autónoma»

As lojas Fnac, presentes em Portugal, vão entrar na bolsa de Paris, em França, no início de 2013, anunciou o seu acionista principal, o PPR, o terceiro maior grupo mundial de marcas de luxo.

O grupo francês, que disputa o mercado de luxo com a LVMH ou a Richemont, anunciou a sua intenção de colocar em bolsa a sua empresa de produtos culturais, que comercializa, entre outros produtos, livros, DVD e computadores.

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O presidente da Fnac, empresa que representa cerca de um terço da faturação do grupo PPR, explicou que esta operação está dentro de um plano de melhoria de rentabilidade, cita a Efe.

Alexandre Bompard acrescentou que a entrada em bolsa vai permitir «colocar em marcha uma estratégia de crescimento duradouro e de forma autónoma».

O presidente do PPR, François-Henri Pinault, expressou a sua confiança no futuro da Fnac e assegurou que a empresa está, por si só, «melhor posicionada para desenvolver plenamente o seu potencial de crescimento».

Con 168 lojas em todo o mundo, das quais 17 em Portugal, e com cerca de 18.000 empregados, a Fnac teve um volume de negócios 4,2 mil milhões de euros em 2011.

A FNAC inaugurou a sua primeira loja em Portugal em 1998 no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, logo seguida de outra no Centro Comercial NorteShopping, no Porto.

A ideia inicial do PPR, que detém marcas como a Gucci, Yves Saint-Laurent, Balenciaga ou Puma, era vender a cadeia francesa, mas como não conseguiu encontrar um comprador optou por colocar a Fnac em bolsa, mantendo, no entanto, a sua intenção de alienar a filial de acessórios de decoração Redcats.

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Há já algum tempo que as vendas de livros e discos estão a cair na Fnac, cujo volume de negócios caiu 3,2% no ano passado.

Por isso, em 2011, Alexandre Bompard apresentou um plano de ajustamentos que incluia a supressão de 500 postos de trabalho e um corte nos custos de 80 milhões de euros.

O grupo PPR está há anos a tentar desfazer-se das suas atividades de distribuição para focalizar-se no negócio de luxo e da moda. Em 2006 vendeu os grandes armazéns Printemps e no ano passado alienou as lojas de móveis Conforama.

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