O balanço dos primeiros meses do ano é negativo, tal como a sessão de hoje. A bolsa nacional está a perder 0,33%, para os 6.801,96 pontos, depois de um arranque de sessão a tocar nuns negativos 3%. Pior, o PSI20 acumula já perdas de 20% este ano. A «tragédia grega» continua a ensombrar Portugal.
Com 13 títulos no vermelho, são os pesos pesados PT e Galp que estão a puxar para baixo. A PT perde 1,7% para os 6,94 euros por acção e a Galp desliza 2,4% com cada acção a cotar nos 10,88 euros. A petrolífera está a acompanhar a tendência dos mercados de referência. O petróleo já recuou 10% esta semana. O barril de Brent está a valer 79,72 dólares.
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Também a EDP Renováveis e a EDP estão no vermelho, a recuar 1,6% e 0,77%, respectivamente, mesmo depois de a eléctrica ter apresentado ontem lucros de mais de 17%.
São os ganhos do sector financeiro que estão a evitar maiores perdas. O BCP valoriza 3% para os 0,63 euros. O BES avança 3,9%, com cada acção a custar 3,19 euros e o BPI soma 1,6%, para os 1,51 euros.
Bolsa dos EUA regista maior queda em 23 anos
Na Europa, impera o pessimismo pela quarta sessão consecutiva. As principais praças já tocaram mínimos de 3 meses. Quem mais perde é a Bolsa de Paris (1,77%).
A manhã está a ser marcada pelos receios de contágio da crise da Grécia a outros países, mais acentuados depois de ontem o mercado ter reagido com insatisfação ao discurso do presidente do Banco Central Europeu. Jean-Claude Trichet desapontou os investidores, por não ter discutido sequer a hipótese de compra das obrigações do tesouro da Grécia.
Nos EUA, os futuros estão a negociar ainda de forma indefinida. Isto depois do «pânico bolsista» gerado ontem em Wall Street, por causa de um erro humano que levou o Dow Jones a tombar 9,2% a meio da sessão. No fecho, o índice industrial deslizou 3,20% e o Nasdaq afundou 3,44%.
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