A insegurança dos investidores relativa à dívida pública grega continua a ensombrar os mercados. Os investidores temem que o país precise mesmo da ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que o auxílio da entidade tenha dificuldades em chegar, devido às condições «demasiado duras» impostas pelo Fundo.
Depois de os mercados norte-americanos terem encerrado em queda devido a alguns dados económicos, como o crédito ao consumo, e de as praças asiáticas também terem fechado no vermelho, os principais índices europeus acordaram também a perder terreno.
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Em Lisboa, o PSI20 cai 0,7% para 8.087,26 pontos, com a banca a ser das mais penalizadas. O BCP recua 0,85% para 82 cêntimos, o BES 1,03% para 3,95 euros e o BPI 0,72% para 1,93 euros.
Com quedas acentuadas seguem ainda as acções da Sonae Indústria, que corrigem os fortes ganhos das últimas sessões, motivados por uma recomendação positiva. Hoje, a empresa desce 1,4% para 2,47 euros.
Também no vermelho está a Cimpor, a deslizar 0,8% para 5,77 euros, num dia em que o nome de Luis Palha é dado como certo para a presidência da cimenteira. A CGD, enquanto accionista, deverá defender o nome do gestor junto do Ministério das Finanças.
A REN, que começa esta quinta-feira a negociar sem direito ao dividendo de quase 17 cêntimos que a empresa paga a partir de dia 13 também recua 1% para 2,95 euros.
Nem mesmo a Galp consegue escapar a esta onda negativa. Cai 0,73% para 13,01 euros, apesar de ontem ter anunciado que os testes num novo poço do campo Tupi. No Brasil, confirmaram o potencial de exploração de petróleo.
Outras empresas de peso seguem também em queda, como a PT, que perde 0,65% para 8,23 euros, a Sonae SGPS, que desliza 0,56% para 88 cêntimos, e a EDP, em baixa de 0,17% para 2,94 euros.
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