Os mercados bolsistas foram atingidos mais uma vez pela onda de pessimismo acerca da situação económica da Grécia e Lisboa não foi excepção. Os juros da dívida grega pressionam as bolsas no dia em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) inicia uma missão de apoio de duas semanas para ajudar a reduzir dívida daquele país.
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O PSI20 recuou 0,61% para os 8.144,12 pontos, com 13 acções no vermelho e as restantes sete em terreno positivo.
Em baixa ficou a banca. O BCP perdeu 0,84% para os 0,82 euros, o BPI recuou 1,42% para os 1,94 euros e o BES recuou 1,28% para os 3,99 euros.
Também a Portugal Telecom, peso pesado das telecomunicações, deslizou 0,88% para os 8,28 euros.
Entre as maiores quedas ficou ainda a Jerónimo Martins que recuou 1,41% para os 7,40 euros, no dia em que o Carrefour se disponibilizou para vender os últimos supermercados que ainda tem em Portugal (Minipreço). O Espírito Santo Equity Research considera que a Jerónimo Martins e a Sonae são potenciais compradores e calcula que o negócio pode custar 800 milhões de euros.
Por sua parte, a Sonae recuou 1% para os 0,88 euros, mas já Sonae Indústria prolonga o optimismo de ontem depois de ter sido alvo de uma recomendação muito positiva que aumenta o seu preço alvo.
No verde ficou ainda a EDP a subir 0,03% para os 2,94 euros e a Brisa a escalar 1,12% para os 6,40 euros.
No resto da Europa, as notícias sobre a Grécia também pressionaram, com todos os maiores índices no vermelho, à excepção da praça espanhola IBEX 35.
O eco fez sentir-se do outro lado do Atlântico, no dia em que a General Motors apresentou prejuízos de 4,3 mil milhões de dólares no segundo semestre de 2009. os investidores estão também agora de olhos postos nos resultados do primeiro trimestre deste ano, que começam a ser conhecidos já a partir da próxima semana.
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