A pressão volta a atacar a Itália. O país vendeu esta sexta-feira oito mil milhões de euros de bilhetes do Tesouro a 6 meses, mas com um juro recorde que ultrapassou os 6,5%. Nunca a Itália tinha pago juros tão altos desde a criação do euro.
O Tesouro italiano até conseguiu vender os oito mil milhões de euros que estavam previstos - em títulos de dívida a seis meses - mas teve de desembolsar mais. O juro foi de 6,504%, ou seja, bem superior aos 3,535% registados no último leilão de há cerca de um mês.
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A procura superou a oferta em 1,47 vezes, abaixo do rácio de 1,57 assinalado no mês anterior.
A esta colocação juntou-se outra de dois mil milhões de euros, desta feita em obrigações a dois anos. Também aqui o juro disparou 7,814%, contra os 4,628% assinalados no último leilão, com data de 26 de Outubro.
No mercado secundário, os juros da dívida de Itália também tocam esta sexta-feira novos máximos históricos, apesar da intervenção do Banco Central Europeu (BCE), que tem estado a comprar títulos de dívida italiana e também espanhola, de forma a aliviar a escalada do «nervosismo».
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