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Juros caem para mínimos após melhoria da perspetiva do rating

Prazos com descidas mais acentuadas foram a dois e cinco anos

Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a descer a dois e cinco anos para mínimos de sempre, depois de a Standard & Poor's ter melhorado a perspetiva do rating do país.

Os juros a dez anos estavam a 3,444%, um mínimo desde janeiro de 2006, depois de terem terminado a 3,460% na quinta-feira.

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No prazo de dois anos, os juros da dívida estavam a descer para 1,028%, um mínimo de sempre, depois de terem fechado a 1,047% na quinta-feira.

A cinco anos, os juros estavam a 2,266%, também um mínimo de sempre e abaixo dos 2,274% do encerramento de quinta-feira.

A agência de notação Standard & Poor's anunciou hoje ter passado a perspetiva da classificação da dívida portuguesa de «negativa» para «estável», explicando a decisão com o facto de a economia de Portugal ter ultrapassado as expetativas.

A agência de rating manteve, no entanto, a classificação de Portugal em «BB», o que significa que continua a considerar que a capacidade de Portugal pagar as suas dívidas como «lixo».

A decisão da Standard & Poor's segue a que já tinha sido tomada pela Fitch em abril, faltando apenas conhecer a da terceira agência de rating entre as três grandes, a Moody's, também anunciada para hoje.

De acordo com a S&P, o desempenho económico e orçamental de Portugal superou as expectativas e a produção de riqueza do país deverá crescer em média 1,4% durante 2014 e 2015.

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A 04 de maio, numa comunicação ao país transmitida pelas televisões, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que Portugal vai deixar, a 17 de maio, o programa de ajustamento, no valor de 78 mil milhões de euros, que esteve em vigor nos últimos três anos, sem qualquer programa cautelar.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a descer em todos os prazos.

Dublin terminou oficialmente, a 15 de dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 85 mil milhões de euros.

Os juros de Itália estavam a subir a dois anos e a descer a cinco e dez anos, bem como os de Espanha.

Os juros da dívida da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, estavam a descer.

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