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Vieira da Silva diz não à esquerda nas reformas antecipadas

Ministro não cede aos pedidos da esquerda nas reformas antecipadas sem penalização, que não vão passar pelo Parlamento. Nem em mudar já ou profundamente a lei do trabalho. Sobre o Montepio, o ministro não entende que a Santa Casa salvará a instituição

A esquerda não vai conseguir levar em frente o objetivo de reformas antecipadas sem penalizações. Em entrevista conjunta, Público/ Rádio de Nascença, o ministro da tutela, Vieira da Silva, diz que a versão final das alterações ao regime da reforma antecipada só vai facilitar a vida a carreiras contributivas muito longas, acima de 45 anos de descontos e mais de 60 anos de idade.

Já no que toca ao Montepio e quando questionado sobre, e a Santa Casa salvará a instituição, o governante respondeu que:"não é a minha visão". 

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"Aliás, sempre disse que olhava para esta aproximação como uma aproximação estratégica e não de curto prazo. Quando existe uma instituição financeira que tem uma presença tão significativa junto de centenas de milhares de portugueses — normalmente portugueses com baixos ou médios rendimentos — que tem uma matriz de base mutualista, julgo que há um largo consenso no sector social de que faz sentido essa convergência", justificou.

O ministro garante que a supervisão da mutualista muda de mãos este ano. E que os reguladores dirão se o negócio é viável para a Santa Casa. “Há um grande consenso no sector social”, assegura.

Já sobre a criação de um fundo de garantia para produtos mutualista, Vieira da Silva reconhece que "alargaria o fundo de garantia para produtos complementares de proteção social, que está previsto na Lei de Bases da Segurança Social". O Governo está recetivo a que os sectores sociais com esse tipo de produtos tomem a iniciativa nesse sentido. "Não é o Governo que cria um fundo de garantia. O que digo é que é necessário fazer essa revisão do enquadramento de gestão".

Mas garante o ministro que tem "uma confiança muito grande na Associação Mutualista Montepio. Ela tem 40 anos de história, tem um enraizamento muito profundo e deve ser tratada com muito cuidado, garantindo a sustentabilidade estratégica desse sector. Se for feito com a conjugação dessas instituições, porque não?"

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