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Ano em revista: tecnologia e escândalos não faltaram

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O que marcou 2011, pelas melhores e piores razões. Steve Jobs, Strauss-kahn e os Murdoch são alguns dos nomes a reter

Se não fosse a tecnologia, certamente não estaria a ler este texto de retrospectiva do ano em formato digital, um ano em que a tecnologia, as redes sociais e os media vão ficar para a história, por vários motivos. 2011 foi também um ano de escândalos e em que algumas empresas se destacaram - por boas e más razões.

Vamos rebobinar a cassete da memória começando pelo óbvio. Este ano que agora termina foi, sem sombra de dúvidas, o ano de Steve Jobs. O fundador da Apple morreu em Outubro e a sua morte marca o fim de um capítulo cujo livro ainda nem vai a meio.

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Ele revolucionou o nosso olhar sobre a tecnologia. Inventou não só o Mac, o iPhone, o iPod e o iPad. Deixou um legado maior, bem maior, com a iCloud, a nuvem, como uma das últimas inovações. Foi ainda mais além: mudou não só a maneira como usamos pequenos equipamentos tecnológicos, como influenciou - e muito - a indústria automóvel que tem começado a adaptar a tecnologia que Jobs inventou. E esse é um dos capítulos que estão por escrever.

Ainda no ramo tecnológico, há mais a reter: a rede social Facebook não pára de conquistar utilizadores e cada vez mais empresas servem-se da rede social de Mark Zuckerberg para dar um novo impulso aos seus negócios.

Nos media portugueses, 2011 ficará marcado pela vitória do jornal «i» na 32.ª edição da competição creativa The Best of Newspaper Design.

Na televisão, a saída de Júlio Magalhães do cargo de director de informação da TVI e a entrada de José Alberto Carvalho e Judite Sousa assinalaram o início de uma nova caminhada, com o lema «Nós informamos, você decide». Pais do Amaral também regressou à estrutura accionista da estação de Queluz de Baixo.

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Ao mesmo tempo, os escândalos foram preenchendo a arena mediática de 2011. Em Maio, o naquela altura director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn foi detido em Nova Iorque, por alegada tentativa de agressão sexual a uma empregada de um hotel. O escândalo resultou na demissão do cargo de líder do Fundo. Strauss-Kahn acabou por ser libertado mais tarde e até se falou na cabala de que terá sido alvo. Ele que estava dado como certo para a corrida das próximas presidenciais francesas.

Em Julho, o presidente da News Corporation, James Murdoch, filho do magnata Rupert Murdoch, anunciou o encerramento do tablóide britânico «News of the World», envolvido num escândalo de escutas ilegais. A directora-executiva da News International, Rebekah Brooks, foi detida e um antigo jornalista daquele tabloide foi encontrado morto na sua casa. Sean Hoare tinha sido o primeiro a confirmar publicamente a prática de escutas ilegais no jornal. Foi despedido em 2005.

Escândalos e crise à parte, o calendário de 2011 contou com alguns momentos de regozijo. Disso é exemplo a distinção atribuída ao presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, como melhor CEO da Europa no sector das telecomunicações, pela Institutional Investor Magazine.

Outra empresa em destaque foi a Autoeuropa, que comemorou 20 anos na recta final do ano. A empresa tem sido apontada pelo Governo como um exemplo a seguir em termos de gestão e produtividade. A prova de que a estratégia tem funcionado é que, em 2012, a Volkswagen vai investir mais 200 milhões de euros na fábrica de Palmela.

Se 2011 vai certamente ficar na memória de todos com uma troika de palavras - crise, desemprego e austeridade - a verdade é que houve mais a acontecer e a agitar Portugal e o mundo. Steve Jobs, Strauss-Kahn, os Murdoch, Zeinal Bava e a Autoeuropa são só alguns exemplos. E ao leitor, o que mais o marcou?

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