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Apple: co-fundador deixa grupo económico forte

Apple está no 35.º lugar do «ranking» em termos de vendas anuais

O grupo Apple, que perdeu o seu antigo presidente e co-fundador, está mais potente do que nunca, nomeadamente em termos financeiros.

Na quarta-feira à noite, a Apple era a segunda entre as empresas dos EUA com maior capitalização bolsista, apenas atrás da ExxonMobil, e segundo alguns analistas poderá em breve assumir a liderança, depois de ter fechado a sessão nos 378,25 dólares (283,98 euros), e um aumento de 31 por cento face ao mesmo período de 2010.

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A Apple está no 35.º lugar do «ranking» em termos de vendas anuais, graças ao salto dado nos últimos quatro anos, triplicando o valor para o montante global de 65,23 mil milhões de dólares (48,97 mil milhões de euros) no último exercício fiscal.

Em termos de lucros, o grupo de Cupertino, no coração de Silicon Valley, na Califórnia, está no oitavo lugar mundial, com um resultado multiplicado sete vezes nos últimos quatro anos para 14,03 mil milhões de dólares (10,53 mil milhões de euros).

Jobs revolucionou o mundo

A Apple deve esta força financeira à gama de produtos que tem vindo a lançar - Mac, iPod, iPhone e iPad - que vieram revolucionar a indústria das novas tecnologias.

Os telefones são os seus produtos mais vendidos, com um total de 20,34 milhões de unidades no trimestre encerrado a 25 de Junho, correspondendo a uma quota de mercado de 4,6 por cento a nível mundial e de 9,8 por cento nos Estados Unidos. A mesma quota é elevada para 18,2 por cento e 27,3 por cento, respectivamente, no caso exclusivo dos telefones multifunções.

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O «tablet» iPad ocupa a segunda posição das vendas, um ano depois do seu lançamento no mercado, com 9,25 milhões de unidades (73,4 por cento do mercado mundial em 2011, segundo uma estimativa da Gartner), à frente dos portáteis (7,54 milhões de unidades) e dos processadores (3,95 milhões, para uma quota de 10,7 por cento no mercado americano e de 5,2 por cento a nível mundial).

Quanto aos negócios online, o iTunes da Apple tornou-se uma das maiores lojas de música do mundo, enquanto a loja de aplicações App Store criou um novo segmento económico.

Em 2010, o grupo contava com 46.600 funcionários, tendo gerado 44 por cento das suas vendas nos Estados Unidos.

A maioria dos produtos da Apple é montada fora dos Estados Unidos, especialmente na China, mas também na Irlanda, onde o grupo possui uma fábrica, na Coreia do Sul e na República Checa.

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