O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas chumbou esta quarta-feira à noite o acordo para a integração destes profissionais no regime geral da Segurança Social, depois de ter sido alcançado um acordo de princípio entre sindicatos, bancos e Governo.
Agnelo Furtado, da direcção deste sindicato, informou à Lusa que o conselho geral do sindicato chumbou na reunião de ontem o acordo de integração dos bancários no regime geral da Segurança Social.
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«Neste acordo, não havia um fundo de garantias que garantisse que - a haver problemas num fundo de pensões ou a falência num banco - o Estado assumia o pagamento das pensões de reforma», explicou Agnelo Furtado, referindo ainda a «opacidade» do acordo, uma vez que este foi «escondido dos conselheiros e, em parte, dos dirigentes sindicais».
Delmiro Carreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, confirmou a não aprovação do acordo tripartido, sem especificar as razões para o chumbo.
O responsável disse apenas que os sindicatos do Norte e do Centro aprovaram o acordo, pelo que agora, com a aprovação de dois sindicatos e o chumbo de um, se vai «analisar a situação» para depois decidir o que fazer.
Recorde-se que na segunda-feira, o sindicato dos bancários, os bancos e o Governo chegaram a um acordo de princípio para incluir os trabalhadores bancários no regime geral de Segurança Social.
A ser aprovado pelos sindicatos, os bancários inscritos na Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB) e admitidos antes de 3 de Março de 2009 passariam a descontar para o regime geral de Segurança Social e não para a CAFEB.
O acordo inclui os subsídios de parentalidade e de velhice mas não abrange os de doença, invalidez e morte, que se mantêm sob responsabilidade dos fundos de pensões dos bancos. Os bancários já reformados não são abrangidos por este acordo de princípio.
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