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BCP tem de despedir 500 funcionários para cumprir metas

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O Banco Comercial Português (BCP) tem que emagrecer o quadro de pessoal em mais 500 colaboradores, além dos 300 funcionários que deixaram recentemente a instituição, para cumprir as metas impostas por Bruxelas no âmbito da ajuda estatal ao banco.

BCP com prejuízos de 62 milhões até junho

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«Ao nível da redução dos colaboradores, não temos um objetivo pré-definido para o fim deste ano. Temos é o compromisso que os custos com pessoal não ultrapassam um determinado patamar», disse esta segunda-feira aos jornalistas o presidente do BCP, Nuno Amado.

«Estimo que tenhamos que fazer uma redução de 500 pessoas», avançou o gestor, apontando para «os cerca de 300 colaboradores» que já saíram do banco desde o início do ano no âmbito de uma «redução natural e negociada».

Quanto à eliminação adicional de 500 postos de trabalho, Nuno Amado disse que vai ser feita através de uma «mistura grande de reformas antecipadas e algumas rescisões de mútuo acordo».

«Abrimos um processo de rescisões voluntárias. Esse processo de adesão voluntária está a ter uma adesão, felizmente, muito positiva e vai facilitar um bocadinho este processo que é muito difícil», admitiu.

«É sempre mais fácil crescer o quadro do que diminuir. Temos que fazer tudo o que temos para fazer, dentro do que ficou estipulado (entre o Estado português e a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia) para que os problemas não sejam maiores», frisou.

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«O que não queremos é ter fases e processos sucessivos», realçou o responsável, avançando que o atual programa de adesão voluntária termina em julho, com os resultados a serem apurados em setembro.

Nesse mesmo mês, será aberto um novo processo de adesão a reformas antecipadas e saídas voluntárias de funcionários, que decorrerá durante um mês, ou um mês e meio, adiantou.

A «oferta que vamos fazer é muito favorável», frisou, para justificar o otimismo em alcançar a meta acima indicada.

Entre o final do primeiro semestre de 2013 e junho deste ano, saíram 393 colaboradores do banco, fixando-se o quadro de pessoal nos 8.351 trabalhadores, em Portugal.

Também no mercado português, durante o mesmo período, o BCP encerrou 57 sucursais, ficando com um total de 740 agências e centros de empresas.

Neste capítulo, «o objetivo e compromisso» do BCP com Bruxelas é ficar com cerca de 700 balcões, pelo que vão haver novos encerramentos.

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