Dois clientes do BPN estão em greve de fome, à porta de uma sucursal, no Porto. Fartos de esperar pelo dinheiro que depositaram naquele banco, montaram duas tendas no local e garantem que não saem de lá sem o dinheiro.
Alberto Babo tem 42 anos, três filhos e é feirante. Depositou no BPN perto de 100 mil euros a prazo e até hoje não recuperou um cêntimo desse dinheiro. Também Paulo Silva está numa situação semelhante, só que para agravar ficou desempregado.
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Os dois decidiram fazer uma greve de fome à porta de uma sucursal do banco português de negócios no centro do Porto.
Revoltados com a desonestidade de quem geriu o banco, estes clientes estão também indignados com o comportamento do Governo.
A greve acontece quando está quase terminado o prazo de entrega das propostas de candidatura à reprivatização do BPN onde o Estado já injectou 4 mil milhões de euros.
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