«Não há qualquer luz ao fundo do túnel para o crescimento da economia». É com esta expressão que o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) comenta o pacote de austeridade anunciado ainda na quinta-feira pelo primeiro-ministro.
João Vieira Lopes entende que a austeridade redobrada com que os portugueses foram agora confrontados «inclui um conjunto de medidas que vai no sentido de baixar o rendimento disponível das famílias e isso vai afectar o sector do comércio e serviços».
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Quanto ao ajustamento do calendário dos feriados e a possibilidade de aumentar o horário de trabalho em meia hora diária no sector privado, estas medidas têm «um alcance altamente limitado no tipo de economia terciarizada que temos hoje em dia».
O presidente da CCP considerou, por outro lado, «positivo» que o Governo tenha mantido a Taxa Social Única (TSU), mas destacou o facto de nada ter sido dito em relação ao IVA: «Não percebemos o que se vai passar com a taxa intermédia do IVA».
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