O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, excluiu esta terça-feira a necessidade de uma intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal por causa da situação das contas públicas.
O presidente do banco estatal disse acreditar que o poder político conseguirá encontrar medidas que tranquilizem os mercados.
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«Vamos pôr de lado esse tipo de situações. São situações extremas. Eu estou profundamente confiante que o poder político do nosso país, o Governo e a Assembleia da República, serão capazes de encontrar soluções para convencer os agentes económicos com quem temos relações financeiras", disse o banqueiro citado pela Lusa.
Faria de Oliveira acrescentou, à margem do XXVI Conselho Aberto da CGD em Oeiras, que, «os portugueses têm que ser capazes de encontrar medidas claras para enfrentar os dois grandes problemas do país: o crescimento económico e a redução do endividamento do país».
Já quanto ao Orçamento de Estado para 2011, o presidente da CGD defendeu que deverá conter restritivas que invertam a pressão que os mercados têm feito sobre o país e acrescentem mais confiança aos investidores.
«Neste momento, é imprescindível para o país que se apresente um conjunto de medidas que os mercados possam olhar de uma maneira positiva, que sejam credíveis e que voltem a trazer a confiança por parte dos investidores».
Ultimato ao Governo: ou corta despesa ou vem aí o FMI
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