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CGD quer excepção ao aperto do cinto previsto no OE

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Faria de Oliveira garante cumprimento dos cortes de 5% com custos de pessoal. Mas quer contornar outras imposições

O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, assegurou esta quinta-feira que a instituição vai redução os custos de pessoal em 5%, mas não quer que o banco público cumpra a totalidade dos requisitos previstos no Orçamento do Estado para 2011.

«A Caixa vai seguramente cumprir esse objectivo» dos cortes salariais. Mas «acontece que a Caixa é diferente das outras empresas do sector público, porque é uma empresa que vive em concorrência plena com os outros bancos, é uma empresa que tem mais de 20 mil pessoas e a gestão desta redução, para ser rigorosa, sem quebra de operacionalidade, deve ser feita sem necessidade de cumprir alguns dos requisitos que a lei previa e que são incompatíveis com o funcionamento da instituição».

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E ilustrou: «Por exemplo: Não poder fazer admissões. Hoje em dia, os bancos vivem de quatro grandes factores: alto talento, alta tecnologia, alto serviço e alta capacidade de contacto com os seus clientes. Isto necessita de talentos permanentes e, obviamente, se alguém sai, tem mesmo que ser substítuido sob pena de perda de operacionalidade», cita a Lusa.

Restrições «poriam em causa» rentabilidade da CGD

Mais: «A Caixa [tem] agências espalhadas por todo o país. Pode haver saídas e haver necessidade de nomear novos gerentes e, para isso, não se pode ficar atado à impossibilidade de promover pessoas» dentro do grupo financeiro estatal.

«E um outro conjunto de regras como estas, que não vou enunciar porque são imensas, são completamente incompatíveis com aquilo que é essencial: servir a economia nacional garantindo o financiamento das empresas, prestar o melhor serviço aos nossos clientes particulares e manter condições de rentabilidade adequadas».

Para Faria de Oliveira, «este tipo de restrições poriam em causa a rentabilidade da Caixa». «E é essa a excepção que queremos. É ter capacidade de tomar medidas de gestão que não ponham em causa a operacionalidade» da CGD.

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