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CGD: transferências para ilhas Caimão evitam perdas de clientes

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Presidente executivo da CGD diz que decisão foi tomada pela anterior administração

O presidente executivo da CGD justificou esta terça-feira, no Parlamento, a transferência dos depósitos do banco público que estavam na Madeira para as ilhas Caimão e Macau como a única forma de evitar perder os clientes não residentes.

José de Matos, que falava no Parlamento, no âmbito de uma audição solicitada pelo PCP sobre a transferência de depósitos, disse que esta decisão foi tomada pela anterior administração.

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«Tratam-se de depósitos de clientes residentes no estrangeiro, sobretudo emigrantes, não sujeitos passivos de IRS em Portugal e que não pretendem ser tributados pelas suas poupanças», disse o responsável aos deputados citado pela Lusa.

José de Matos explicou que caso a CGD não arranjasse uma alternativa aos contratos que estavam em vigor, após a extinção dos benefícios fiscais da Zona Franca da Madeira, os depósitos dos clientes iriam para outras instituições concorrentes do banco.

O presidente executivo revelou que os clientes não residentes da Caixa Geral de Depósitos representam 9 por cento do total de depósitos captados a particulares pelo banco público e que destes 1,9 por cento estavam na Zona Franca da Madeira.

Fonte do banco disse que se tratam de 10 mil clientes e que o valor global dos depósitos transferidos, na grande maioria para as ilhas Caimão, é de 819 milhões de euros.

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