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Dívida: Portugal é 2ª preocupação da UE, diz jornal alemão

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Matutino Die Welt afirma que Portugal poderá precisar de recorrer «em breve» ao Fundo de Resgate Europeu

Portugal continua a lutar para obter a confiança dos mercados, é certo, mas é «o segundo motivo de preocupação» da UE, a seguir à Irlanda, no que à dívida pública diz respeito. É o que vem escrito no matutino alemão Die Welt, na sua edição desta segunda-feira.

Na peça jornalística, intitulada «o regresso da crise da dívida europeia», lê-se que a dívida pública portuguesa deverá ficar acima das previsões do Governo este ano.

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Embora Portugal continue a lutar para ganhar a confiança dos mercados, e apesar de ter conseguido obter sem dificuldade financiamentos de mil milhões de euros, na semana passada, teve de pagar juros de 5,7% a 10 anos, nível que só tinha sido alcançado em Maio, lembra o mesmo jornal, citado pela agência Lusa.

Problema está nas despesas sociais

Lisboa pretende baixar este ano o défice orçamental para 7,3%, depois de ter chegado aos 9,4% em no ano passado. Mas apesar das duras reformas aprovadas, o défice neste ano está 500 milhões de euros acima do défice do ano anterior, afirma-se no mesmo artigo.

O problema «são sobretudo as elevadas despesas sociais, devido ao aumento do desemprego e, pela mesma razão, desceram também as receitas fiscais».

As previsões do matutino não são as melhores: Portugal poderá precisar «em breve» de recorrer ao Fundo de Resgate Europeu, o que até agora só aconteceu com a Grécia, que esteve à beira da bancarrota. Este país é apontado como um «aluno exemplar» pelo Die Welt.

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Na semana passada, a agência de notação financeira Fitch divulgou um relatório sobre a evolução da consolidação orçamental na Zona Euro. Portugal, a par de Espanha, Grécia e Irlanda é tido como um dos países que já tomou medidas «substantivas».

«Enquanto todos os Estados membros estão a responder em diferentes graus ao imperativo de colocar em marcha programas credíveis de consolidação orçamental de médio prazo, os apertos orçamentais substantivos continuam limitados à Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda».

Fitch: «Maior risco de Portugal é nova recessão»

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