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EDP e PT bloqueiam corte de salários

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Zon, Cimpor e Galp também se preparam para chumbar proposta do Estado

O Governo defende um corte salarial de 5% no salário fixo da equipa de gestão e o não pagamento de prémios das empresas participadas pelo Estado, mas a proposta nem sequer vai ser discutida pela EDP e pela Portugal Telecom.

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Ontem, o presidente da mesa da assembleia-geral da EDP, Rui Pena, disse - numa mensagem publicada no site da empresa - que rejeita a medida, argumentado que «não é admissível a apresentação de qualquer outra proposta variante por parte de quaisquer accionistas a título individual», nem que seja o Estado. De acordo com o mesmo, só a comissão de vencimentos se pode pronunciar sobre este ponto.

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Tanto a AG da EDP como da PT realizam-se esta sexta-feira e a proposta nem sequer está incluída na ordem de trabalhos.

No entanto, está previsto a Comissão de vencimentos debater a manutenção do valor final, mas alterando as ponderações, ou seja, o fixo mantém-se, o variável anual cai para 80% do fixo e o prémio plurianual aumenta para 120%. Posto isto, a Parpública já garantiu, em comunicado que vai votar contra.

Recordo que tem havido muita polémica em torno dos salários dos gestores de empresas participadas pelo Estado. O CEO da EDP, António Mexia, é o mais bem pago em Portugal, tendo recebido 3,1 milhões de euros em 2009. Se a medida do Estado fosse para a frente, o seu salário ia reduzir-se em quase dois terços para menos de 700 mil euros.

Mas o braço de ferro entre privados e o accionista estado não se cinge à EDP e à PT, a Cimpor e a Galp também não agendaram a discussão da proposta, a Zon se prepara para discutir a questão. No entanto, tudo indica que estas empresas se preparam para chumbá-la.

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