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Empresários da restauração querem fechar restaurantes dia 19

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Movimento nacional quer pressionar Governo a reduzir o IVA para a «taxa mínima»

O Movimento Nacional de Empresários da Restauração (MNER) anunciou esta a realização do «Dia Nacional Sem Restaurantes» para 19 deste mês, como forma de pressionar o Governo a reduzir o IVA para a «taxa mínima».

«Não podemos estar sentados, porque este setor está passar por uma fase crítica», estando «a perder clientes» desde 2008, resumiu o coordenador do MNER, José Pereira, numa conferência efetuada esta tarde no Porto.

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A conferência era para ser em Lisboa e em conjunto com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), mas esta, segundo José Pereira, informou na quinta-feira que tinha decidido suspendê-la. O MNER, contudo, decidiu avançar e realizar um encontro com a comunicação social no Porto.

A Agência Lusa solicitou à AHRESP uma explicação para o que se passou, mas tal não foi ainda possível.

O MNER quer que o IVA para o setor desça dos atuais 23% para 6%, para salvar um setor que, neste momento, «está numa fase de cuidados paliativos», disse ainda José Pereira.

O «Dia Nacional Sem Restaurantes» faz parte de «uma semana de protesto» que irá englobar «centenas de iniciativas» que o movimento tenciona promover pelo país fora e que irá terminar no dia 27, dia em que será votada a proposta final do Orçamento do Estado para 2013.

De 26 para 27, o MNER pretende realizar «outra grande ação», cujos detalhes não foram, porém, divulgados.

O MNER, constituído há três meses, espera assim «sensibilizar os deputados» para os riscos, que em seu entender, ameaçam todo o setor.

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«Este setor não pode estar sentado, tem que se levantar. Este último trimestre foi um desastre total em termos de vendas», tendo-se registado «70 a 80% de quebras», continuou José Pereira.

«Voltámos aos anos 50, da marmita», porque a «classe média está falida», considera ainda o coordenador do MNER.

«Temos a certeza absoluta que há deputados que, neste momento, estão com a consciência pesada e sabem perfeitamente que, ao carregarem no botão, vão mandar para o desemprego dezenas de milhares de pessoas e fechar dezenas de milhares de restaurantes», afirmou José Pereira.

Os deputados têm que «ter consciência» que «40 mil vão fechar até ao final deste ano», com uma «quebra acentuada de receitas» para o Estado, e «cerca de 100 mil pessoas deste setor vão para o desemprego» se o IVA continuar nos 23%.

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