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FMI: «Portugal visto como país de 3º mundo»

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Única conselheira portuguesa junto do FMI, de regresso de reuniões em Washington, mostra-se preocupada com a imagem que se criou de Portugal

A economista Estela Barbot, que ainda há umas semanas dizia que não restava outra alternativa ao país senão a ajuda externa, está agora preocupada com a imagem de Portugal no estrangeiro. E aponta o dedo ao Governo de José Sócrates, que tanto gastou, sem nada ter.

«O ponto a que chegámos está a afectar a imagem do país, das empresas e a credibilidade do país cá fora. Portugal está a ser visto como um país de terceiro mundo. Como portuguesa, estou preocupada», alarma Estela Barbot.

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«Gastámos o que não tínhamos, vamos ter de pagar»

No regresso de reuniões, no passado fim-de-semana, com os grupos de conselheiros do Fundo Monetário Internacional (FMI) - e não para falar especificamente de Portugal - a economista urge os responsáveis políticos: «Precisamos de tomar decisões rápidas e mostrar sinais de credibilidade», disse Estela Barbot em exclusivo à Agência Financeira.

Para Estela Barbot, já não havia outra solução senão pedir ajuda externa e reconhece que Portugal vai estagnar ou ficar em recessão por «muito tempo», graças aos juros que teremos que pagar pelo resgate. «Mas isso é culpa do Governo de José Sócrates. Gastámos o que não tínhamos e vamos pagar esse preço».

O FMI já está de malas e bagagens em Portugal. As reuniões para preparar o memorando de entendimento que permitirá a Portugal receber apoio financeiro arrancam esta terça-feira. Cabe a Poul Thomsen liderar a equipa que passa assim a pegar em Portugal ao colo, pelo menos durante três anos.

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