Já fez LIKE no TVI Notícias?

G20: França, Reino Unido e Alemanha vão mesmo taxar bancos

Relacionados

Líderes das 20 potências mundiais e emergentes optaram por deixar a criação do novo imposto na iniciativa de cada país. Três países europeus, mentores do projecto, vão mesmo avançar com medida

A França, Alemanha e Reino Unido vão seguir em frente na criação de uma taxa bancária. Isto depois do encontro entre as potências mundiais e países emergentes, de onde saiu a decisão de deixar à iniciativa de cada um a aplicação ou não de um novo imposto sobre os bancos.

Os três países europeus queriam criar uma taxa global, uma proposta que não singrou no G20. No entanto, para o presidente francês a abertura dos países do G20 para a criação de um novo imposto é positivo.

PUB

«A possibilidade de taxar os bancos é reconhecida como legítima pelo G20», realçou Nicolas Sarkozy aos jornalistas, no final da reunião de Toronto, que durante dois dias juntou os dirigentes das 20 nações mais ricas e emergentes do mundo.

Stiglitz: Governos deveriam criar os seus bancos

Tendo em conta aquela posição do G20, o líder francês anunciou que a França, Alemanha e Reino Unido irão mesmo avançar com a criação de um imposto a aplicar às transacções financeiras.

Cortes dos défices para metade até 2013

No encontro, os países assumiram o compromisso de cortar os défices públicos para metade até 2013, tendo sido dado a cada país o poder de fixar as políticas de equilíbrio das contas públicas necessárias para atingir esta meta.

Os dirigentes do G20 chegaram igualmente a acordo para, no prazo de seis anos, estabilizarem, ou mesmo reduzirem, os níveis da dívida face ao Produto Interno Bruto.

PUB

Obama aceita metas

Estes objectivos foram aceites pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Obama havia advertido os parceiros do grupo dos 20 para o perigo de se cortar nos apoios de estímulo à economia, o que poderá comprometer o crescimento.

Porém, em declarações aos jornalistas no final da cimeira de Toronto, o líder norte-americano indicava não se poder «correr para todas as saídas ao mesmo tempo».

PUB

Relacionados

Últimas