O presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, diz que a obtenção de um acordo entre a Grécia e os credores privados, que ele representa nas negociações, reduziria o risco de contágio a outros países do euro para «um nível muito baixo».
O banqueiro, que falava em Frankfurt, afirmou que a proposta que está nesta altura em discussão é «muito atractiva para a Grécia», já que passa pelo perdão de 70% da dívida nas mãos dos credores privados do país.
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«Um default custaria muito mais», sublinhou.
Confirmando que o acordo pode estar para muito breve, Ackermann indicou que «a questão agora é saber se outros (credores) também vão contribuir», num sinal de que o perdão de parte da dívida por outros credores pode ser necessário para que a dívida pública grega caia para valores sustentáveis.
O perdão de parte da dívida também pelos credores públicos, como outros Estados e o próprio Banco Central Europeu (BCE), que detém 40 mil milhões de euros em títulos de dívida pública grega, foi já sugerido, pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, e também pela directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
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