Já fez LIKE no TVI Notícias?

IRS: deduções só podem ir até 1.100 euros

Relacionados

As famílias com rendimentos correspondentes aos primeiros dois escalões não têm limites de deduções

As famílias vão deduzir menos encargos no IRS no próximo ano. De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado a que a Agência Financeira teve acesso, o máximo de facturas de educação, saúde, formação, etc., podem oscilar entre um mínimo de 800 euros até ao tecto máximo de 1.100 euros. A variação fica a dever-se aos escalões de IRS que cada família terá.

As famílias com rendimentos correspondentes aos primeiros dois escalões não têm limites de deduções.

PUB

O agravamento surge ao terceiro escalão, com as deduções a poderem ir até um tecto máximo de 9,447% do rendimento colectável para um limite de 800 euros.

Veja aqui todas as alterações do OE2011 e o impacto no seu bolso

Para quem declara entre 18.375 e 42.259 euros, esse limite nas deduções passa para 900 euros, num máximo de 4,354% do vencimento declarado ao fisco.

No escalão seguinte, até 61.244 mil euros de rendimentos, o limite das deduções será de 1050 euros e nos rendimentos até 66.045 o limite das deduções será de 1.100 euros.

Indexante muda

O rendimento vai ficar sujeito a uma tributação mais pesada porque o valor indexante à tributação passou a ser diferente. O valor de referência deixou de ser o salário mínimo nacional, que se situa nos 475 euros, para passar a ser o indexante dos Apoios Sociais (IAS), cujo valor é de 419 euros.

PUB

O articulado da proposta de Orçamento do Estado para 2011, a que a Agência Financeira teve acesso contempla esta alteração de indexante, não altera as percentagens da tributação específica de cada contribuinte. Assim sendo, cada português passará a pagar mais ao fisco porque o valor de base foi alterado.

O valor específico de tributação para cada sujeito passivo mantém-se nos 55%. No caso das famílias monoparentais, o valor corresponde a 80 por cento dos rendimentos de cada sujeito passivo. As deduções por cada dependente ou afilhado serão de 40%. No caso dos contribuintes que vivam na mesma casa que o sujeito passivo e não tenham rendimentos superiores à pensão mínima do regime geral serão tributadas em 55%.

De acordo com as contas feitas pelo jornal «Diário Económico», a maioria dos trabalhadores por conta de outrem vai acabar por pagar IRS em 2012, depois de entregar a declaração dos rendimentos de 2011. As subidas no IRS podem superar a fasquia dos 26% e fazem-se sentir, sobretudo, através da imposição de tectos às deduções e benefícios fiscais.

Por exemplo, um casal com dois filhos (em que ou o pai ou a mãe esteja desempregado e o outro tenha um salário de 1.500 euros/mês) terá uma penalização de 26,7%.

[Notícia actualizada esta sexta-feira às 09h29]

PUB

Relacionados

Últimas