«É claro que Portugal precisa de continuar a fazer o trabalho de casa». O aviso parte do líder do Eurogrupo, depois de o PEC ter sido chumando e de o primeiro-ministro ter pedido a demissão. O alerta surgiu ainda horas antes de Jean-Claude Juncker se reunir com o líder do PSD.
O também primeiro-ministro do Luxemburgo disse aos jornalistas que hoje vai falar com o presidente dos sociais-democratas sobre a situação de Portugal. E, recorde-se, o líder do Eurogrupo disse ainda antes da votação do PEC que, se fosse chumbado, Portugal teria de fazer outro.
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Já em Bruxelas, Passos Coelho avisou que é ao Governo que cabe dizer se o país precisa ou não de ajuda. O líder do PSD assumiu ainda o «compromisso» de não cortar salários nem pensões se chegar ao poder. Já no que toca a «mexer nos impostos», a coisa é bem diferente.
Sobre a possibilidade de a crise em Portugal contagiar Espanha, Juncker garantiu, numa entrevista ao canal France24, citado pela Bloomberg, que as finanças públicas de Espanha não estão numa situação comparável às de Portugal.
Quanto à Grécia, que pediu ajuda externa Abril de 2010, Juncker disse que as privatizações não serão suficientes para resolver os problemas do país, considerando que este precisa de reformas estruturais.
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